A vida de Guilherme Madruga nunca mais foi a mesma depois de 27 de junho de 2023, mas tudo mudou de novo agora, com a indicação ao Prêmio FIFA Puskás. O volante de 22 anos do Botafogo de Ribeirão Preto (interior do estado de São Paulo), está rindo à toa de pura alegria com a notícia e mostra humildade nas reações.
O jogador conversou com a FIFA sobre a realização deste sonho que nunca foi só dele – aliás, por muito tempo o futebol nem mesmo foi seu sonho! Guilherme queria o handebol, mas, aos 13 anos, ficou com as chuteiras e os gramados por decisão de seu pai, Genildo. Hoje, eles sonham acompanhados.
O golaço contra o Novorizontino – que concorre ao Prêmio Puskás com outras dez jogadas – foi, segundo as contas de Madruga, apenas o quinto da carreira. Ele ainda não balançou as redes desde aquele dia, mas parece ser questão de tempo: ele está literalmente cada vez mais perto do gol, já que começou como zagueiro, mudou para primeiro volante e, hoje, é segundo volante, a função “box to box”.
“É importante trabalhar muito. Quando comecei a jogar de segundo volante, algumas pessoas falavam que eu não conseguiria jogar de costas. E olha que consegui fazer esse gol de costas! Estou calando a boca de cada um! Com todo respeito, é claro”, brincou.
Mas será que aquele golaço de bicicleta, de for a da área, foi proposital?
“Foi intencional. Eu me cobro muito para finalizar. Eu tinha mais de 20 jogos pelo Botafogo e ainda não tinha marcado. Aquele chute de bicicleta foi um recurso na posição em que estava para não perder a bola. Mas é lógico que não é sempre que você imagina fazer um gol de Puskás. Espero que aconteça mais vezes!”, respondeu.
Madruga já tinha feito um gol parecido antes, há 9 anos, mas poucos puderam presenciar a bicicleta na ocasião. “Eu treino todo recurso possível para ficar preparado, mas não é normal acontecer aquilo. A única vez que eu tinha feito isso foi com 13 anos, jogando com meu pai e os amigos dele. E não tinha sido um chute tão de longa distância assim!”, contou.
Quando acertou a bicicleta em junho de 2023, não havia nem como pensar no Puskás: sincero, ele disse que demorou alguns instantes para perceber que tinha sido gol.
Minutos antes da jogada, o brasileiro tinha sofrido um choque com outro atleta e foi obrigado a receber cinco pontos no supercílio e usar touca de natação para proteger o corte. Talvez a dor de cabeça tenha deixado Guilherme em dúvida se o golaço era real ou somente um delírio!
“Eu até demorei para reagir quando saiu o gol, tive de esperar meus parceiros me abraçarem para ver que acertei. Eu nunca imaginei fazer um gol desse, com essa dimensão. Fiquei abismado. Meus parceiros falaram para eu ir para a câmera… não digo que deu pânico, mas deu um branco! Fiquei sem reação”, comentou, divertindo-se.
“Depois do jogo, fiquei vendo os vídeos de novo e só aí tive noção. Eu e meu irmão ficávamos olhando um para a cara do outro, até que eu falei: ‘Mano, que foi que eu fiz">
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